quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Indo.

Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.

Caio F.
Eu estou partindo, assim como meu mês de novembro, você... tudo partiu. O que fica em mim é só o que é cada vez mais essencial, verdadeiroNo destino do minha partida me deparo com um novo mês, uma nova esperança, um novo amor por mim!

Um comentário:

  1. Lendo esse texto lembrei de um momento que parti para alguém...é doloroso, mas o tempo se encarrega de nos ensinar o amor-próprio...muito bom!!!

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