sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Aaaaaaaaahhh!!!

A loucura resolveu fazer uma festa privativa em mim, muito barulho, bagunça, está bem confuso. Quando os convidados partirem, ela diminuir o som e varrer os copos jogados no chão, aí sim começarei a entender a razão das palavras soltas.
Ansiedade, saudade, expectativa, amor, amizade, delírio, realidade, fantasia, planos, certo egoísmo.
Ah, sei lá ! 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

é simples.

Deitar na grama sob um céu estrelado após um fim de tarde alaranjado, sentir uma leve brisa beijar a face, comer brigadeiro de colher ao lado de um amor ou de boas amizades. Cores, cheiros e sons, sabores. Flores, arco-íris, orvalho e pássaros. Bailar, tagarelar bobagens, compartilhar silêncio, repousar. Fantasias, sonhos e recordações. Lágrimas e sorrisos. O que te fizer melhor, o que for essencial. Para mim, é isso... 
Simplicidade é o que subentende felicidade!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Doçura, outra vez.


"Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doce suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce."
Caio F.

SEMPRE!



Dedos entranhados no cabelo, desejo, tentação. Corpos desesperados por um encontro mais íntimo.
Beijos ardentes, amassos... roupas espalhadas, lençois emaranhados, suor, água escorrendo, palavras sussurradas.
O melhor das nossas brigas sempre são as pazes.


Mais um momento mágico!

sábado, 23 de outubro de 2010

Eu.


Abismo. Meus pés oscilam entre ir e ficar. O vazio e o frio da escuridão consomem as minhas forças ainda mais, me encontro só, sinto vontade de despencar. O enorme buraco que vejo em minha frente foi cavado por minhas escolhas, um escorregão que não deveria ser dado, o solo tava firme. Sento, o corpo se encontra fragilizado, a alma amargurada e o coração despedaçado, observo as nuvens que se formam paralelas a mim, elas devem sentir a minha dor. Respiro e penso, reflito. Passa o tempo e percebo que posso preencher o vácuo com frutos que colherei das alternativas que aceitei para mim. Não irei me atirar, daqui de cima a brisa seca as lágrimas que incoscientemente rolam, apaziguando o coração machucado de tantas cobranças e quietudes. Só clamo. Por favor, não me atirem mais pedras!

Carol Andrade

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Todas as ficções desaparecem diante da verdade, e todas as loucuras se aquietam diante da razão.
Robespierre

terça-feira, 19 de outubro de 2010


Pai nosso que estais no céu
santificado seja o vosso Nome
venha a nós o vosso Reino
seja feita a vossa vontade,
assim na Terra como no céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Perdoai as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido.
Não nos deixeis cair em tentação
Mais livrai-nos de todo o Mal.
Amém !

Amém, Amém, Amém!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Toda vez

Foi assim que disse a raposa de Saint-Exupéry no Pequeno Príncipe:

"-Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra.  O teu me chamará para fora da toca como música".



E assim é que meus dias se sucedem. Se me encontro escondida na toca da solidão e do tédio, tu me cativa.

sábado, 16 de outubro de 2010

Estado de espírito.


'Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce, que seja doce, que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada (...)
Que seja doce, que sejamos doce. E seremos, eu sei...'

Caio F.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010


Em brincadeiras íntimas e perseguidoras, ele sussurrou no meu ouvido: - Não diga para ninguém, mais eu também sou ladrão de beijos.

Assim, em silêncio roubou os meus melhores beijos.
É este nosso segredo.

Carol Andrade

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dono dos pensamentos meus!


Encontro-me sentada a beira do cais da solidão, contemplando um espetáculo natural e tão intimista. Reconheço nos sons dos pássaros e das ondas a música que você costuma cantar pra mim, de um jeito tão seu. Talvez, estejam, simplesmente, radiantes com o pôr do sol e é nele que me ponho a te procurar. Uma suave brisa movimenta meus cabelos, murmura inimagináveis palavras soltas ao pé do ouvido, como as suas e no meu semblante faz-se perceber um pequeno sorriso nos lábios e um intenso brilho no olhar. O coração pulsante e descompassado denuncia, a saudade me consome. Só tua voz não mas me satisfaz, é a sua presença que queria possuir neste instante, como em todos os outros.
Aquarela, saudade... deito-me e em um breve espaço de tempo, sonho. Te sinto. Flutuo por um tempo que se arrasta, te deixando cada vez mais distante, assim como a pequena embarcação que persigo com o olhar, ao longe, sem poder me aproximar. Afundo toda tristeza que carrego e inconscientemente só você é que se forma diante a mim, desenho tuas linhas, tuas formas, teus segredos em meu pensamento, crio tua face e te faço me olhar nos olhos para vê escrito o que só eu consigo enxergar. Me sinto melhor. As águas estão amenas e límpidas, posso ver nelas que no meu rosto as lágrimas não escorrem mais. Anoitece e então tomo a melhor decisão depois que fiquei aqui e te deixei ai. Ponho meu barquinho a vela outra vez, neste mar turbulento e misterioso, na qual naufraguei em outras auroras e que decidi não me arriscar, mas aqui estou, por você, por mim, por nóis. A minha bússula aponta: M., é essa minha direção... o meu destino é você. E os ventos estão a meu favor. Me espera, estou chegando. E assim enquanto te escrevo sob a luz do luar e da calmaria das estrelas, eu sigo ansiosamente esperando pelo nosso (re)encontro!


Ps: Compartilhando esse texto que foi escrito num momento de saudade e vontade do meu gatinho, em uma aula monótona da Universidade.      
ps: eu te amo amor!

LUTO! Tiveram que recrutar anjos
para o céu e infelizmente você estava
entre eles, sentiremos sua falta meu tio.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

A criança é por natureza um ser do encantamento, um ser que experimenta a leveza, e que não retém a dor.
Cris Griscon


. Recordando minha infância que possuiu cheiro de balões coloridos, sabor de algodão doce, som de cantigas de ninar, a adrenalina de uma montanha-russa, a perca de fôlego do pique-esconde e a alegria irreparável dos palhaços do circo... todos compostos de uma pura e delicada inocência. Que consigamos reviver ou salientar o doce mel que as crianças fazem da vida e que ainda possuímos.
Feliz dia da criança!

Ao outro.


 Fadada a viver em meio a expectativa de que um dia tudo se voltará a meu favor. Cansada de ter que ser a perfeição, de não poder errar nunca, de ter que aceitar as mais diferentes situações, principalmente as que não me agrada, de braços abertos e sorrisos estampado no rosto. Ei, eu sou humana. Eu sou igual a qualquer um, intensa em virtudes e falhas, fazer o que?! É assim. Tenho minhas crises, meus aborrecimentos, minha tristezas, minhas caras feias, minhas manhas. Talvez, eu queira uma explicação, um carinho, uma aceitação, uma compreenssão, uma prova de que sabe o que eu digo e faz o que eu peço porque é o certo, é o viável, é necessário até, talvez. Não exijo tanto. Sou tão flexível, tão maleável, tão fácil de se lidar e conviver, não existe mistério. Só queria um pouquinho de mim no outro. Eu sei, o outro tem defeitos, e que defeitos, eu os conheço bem e não os julgo, nem os condeno. O que eu queria que prestasse atenção é que eu consigo driblar todos os meus orgulhos, minhas feridas só pra tê-lo em paz comigo, só pra mostrar que as vezes não é assim, que se gostamos e demos a oportunidade de conviver, temos que abrir mão de vez em quando de nós mesmos e nos deixarmos ser a outra pessoa, nos botar no lugar dela e entender seu ponto de vista e se não for aceitavel, sentar, conversar, justificar, expor a diferença, não se calar, fechar a cara e deixar passar, guardar uma mágoa desnecessário só porque eu deveria ter sido a perfeita. Cansei foi de ter que ficar calada quando quis gritar, rir quando quis chorar, beijar quando quis estapear... só meus escorregões são as piores quedas, só minhas palavras são as piores denúncias, só meus atos são assassinos de felicidade. Não é assim, pensa em mim e repara em mim, não é tão difícil. Se foi capaz de morar dentro de mim, é capaz de compreender que não quero que mude, mas que perceba o quanto isso machuca, me fere, o quanto vai desgastando a convivência, as coisas boas que ficou, o que foi construído em meio há tantas tempestades. Se eu desistir, se eu cair, se eu deixar de ir, se eu falar, se eu fizer, se eu pedir... é por algum motivo, não julga. Eu estou aqui para poder mostrar os pingos dos 'is', os porques das interrogações, os paus das barracas, eu quero fazer isso por nóis, afinal, mesmo frustada com tais comportamentos, eu com toda flexibilidade que me circunda procurei e não sei se achei, mais me conformei com a razão de eu estar aqui, expondo o que é íntimo e deixando mais uma vez pra lá, sem mágoas, sem ressentimentos, apenas com lágrimas, eu sei. É que eu concordei que (in)felizmente ninguém é igual a mim, e nem vai ser só porque eu quero e tou ferida, cada um possui a sua maneira, a sua imperfeição e ao acaso, creio que tenha sido todas as nossas diferenças que tenha nos aproximado, mesmo nos achando tão iguais.

domingo, 10 de outubro de 2010

 A gente se apertou um contra o outro. A gente queria ficar apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. 
Caio F.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Engraçado e/ou tolo, farsante de ingenuidades. Depois de ficar 'pê' da vida com certas atitudes mal tomadas, o amor surgiu sorrateiro e leve e me surpreendeu mais uma vez. Prefiro acreditar que é assim e que não há nada além disso. Já não sabe que o amor é mesmo cheio de controvérsias?! Não preciso entender, viver [dele, ele e nele], já me basta.

Ps: Cansada, tive um dia cheio. Contudo, estou repleta deste amor contraditório e surreal que disponho a partilhar, que me é oferecido e mesmo se for de uma maneira subtendida, é bem íntimo!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

... prosseguindo!

Me fiz uma pergunta, e acabo de me responder. As palavras sairiam ou me trairiam, outra vez?! Tentei vim antes. Mais não deu. Fiquei longe, muito longe... um lugar, literalmente, abençoado. Viajei! Uma cidade linda, com a pessoa que eu amo, pra que melhor? Estive em um sonho, talvez. E voltar a realidade está sendo meio deprimente. Queria contar das imensas descobertas, das conversas e dos atos proibidos, da cumplicidade, das caminhadas, do amor, do estar entregue e compartilhar cada segundinho junto, como se não houvesse outros seguintes. Mais guardei tudo isso no fundo da minha alma, no meu coração, aonde só possui pequenas coisas grandes, agradáveis e eternas, achei melhor.
Prefiro usar as minhas palavras para dizer que apesar da magia que vivi de um breve espaço de tempo, acompanhado pelas tristes notícias descobertas recentemente, eu estou aqui. Cheia de vida e fé, praticando a tal virtude revelada: a paciência e com a esperança que este mês, pode ser um pontapé para o meu recomeço.

Ps: Fé vôzinho, tudo dará certo. Moara, feliz aniversário minha princesa. Amor, eu te amo. Obrigada por tudo, obrigada também a meu sogrinho que me fez tão feliz. 'Pisquila, manda beijinhos!' kkkk