segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Contra o caos.

' Pare de nadar na própria mente.
É uma área perigosa. '

Filme 'E Se Fosse Verdade'

domingo, 19 de setembro de 2010

Pequeno desabafo.

Perdida. Em sonhos, pensamentos, ilusões, desejos. Dúvidas, confusão íntima, bem particular. Minha vida está de pernas para o ar! Nessas horas que eu sinto falta do que eu era antes... louca, livre e mesmo achando o contrário era sim feliz. Tanta nostalgia. Eu tou feliz, eu sou feliz ainda. Mais minha felicidade é tão inconstante, uma montanha-russa intrigante, angustiante, me pondo medo e me enchendo de naúseas, infiel destino que sucede nestes dias que transcorrem. A minha 'dor' é íntima e própria, inexplicável, talvez. Nada se compara ao vazio que consome, ao devaneios de insistentes pensamentos, ao aperto angustiante no coração. Juro que quero saber o que tá acontecendo dentro de mim, ou até sei e prefiro deixar subtendido. Quero colo, preciso de colo. Percebo que precisei ter a liberdade que tanto almejei para dá importância a coisas bem pequenas, até inúteis, a que antes eram meras irritações... E custou tão caro, não sei se me arrependo de ter pago, aí vou vivendo, enquanto não alcanço meus reais própositos. Só peço pra Deus para não me deixar sofrer, acredito que não mereço. É fato, não sei eu quero enganar, as lágrimas rolam pela face. Burra, como eu sou tonta. Queria poder gritar, espernear, chorar, fugir, ficar super bem, desapegar, fazer se apegar. Queria eternizar ou não se importar se chegar ao fim. Não dá, é inútil.
Mais uma vez está aqui meus eternos desabafos em palavras  tortas que simplesmente alivia essa imansurável angústia que me aflige. Boba inocência, idiota tolice... eu não era assim! Falta de perfeição ou incapacidade medíocre de não racionalizar fatos - muitos pensamentos, vulcão de achices no meu interior. Tormentáveis dúvidas fazendo escandâlo em mim. Desvio no olhar e pedras no caminho, há de passar e eu com toda minha racionalidade e maturidade irei deixar de pensar nesta 'abobrinha' que povoa minha incosolável mente. Difícil expor meus tantos anseios, minhas tantas interrogações e meus consumíveis desejos, vontades... da verdade, de mudança, de busca de felicidade. O que será da minha vida meu Deus? Eu que te citei nessa minha correnteza de palavras soltas e melancólicas, te peço desculpa por não saber orar, mas te agradeço pela compainha fiel. OBRIGADA!


Ps: Desculpa para que me lê, precisava escrever!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O ato.

' Ele segurou minha mão e disse que eu não precisava ter medo, ele ia me proteger. '

Milena Nicoli

Eu apreciei esse ato. Instantaneamente eu me vi sem dores, sem medos, sem motivos para esconder-me, como quando me encontro vulnerável. Ele trouxe consigo segurança, paz, e eu me sinto bem agora. Me infligiram dor, mas acredito que o amor leve e doce que ele me presenteia todos os dias , como os de hoje, me fazem esquecer do resto do mundo e seus pesares. Por pequenos atos marcantes, percebe-se. Eu sou melhor por tê-lo comigo, ele é melhor por me ter com ele, assim vivemos perfeitamente bem. É, são as provas de um amor correspondido.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Considero solidão ?!

Recebi a visita da incostância ao cair da noite, e que perdura até o momento. Como eu me sinto? Não sei. Fiquei coberta por nostalgias e por sensibilidade. Silêncio, solidão, pensamentos, lembranças e um intimista vento frio. Inquietamente imaginando minhas tolices. Volúveis e escapatórias incertezas. Um medo consumidor, talvez. Ou um desejo. Eu com tantos planos e tantas expectativas, com os braços cruzados e os olhos fechados não vejo o que o tempo que se arrasta apresenta para mim. Preciso tomar uma imensa dosagem de amor-próprio e deixar de criar ilusões, de enlouquecer, de ficar inerte a tudo ou a todos, me sentindo um lixo ou um fantoche. Pensamentos traiçoeiros... como eu me torno boba. Entendo que ninguém tem uma vida perfeita, à prova de dores e perdas; afinal, é conhecendo a vida de outras pessoas, mesmo aquelas que nem tive a chance de encontrar, aprendo mais sobre mim mesma, vejo soluções onde havia apenas escuridão e percebo que sou feliz, sou sim. Eu sei que sou FELIZ! Possuo amor, referências, incentivos e refúgios proximos. Aprendizados e alívio, agradável leveza que isso me proporciona. Partilho de momentos fragéis , doces e únicos. Porém, o que me leva a todo um tormento é a amargura de uma rotina tremendamente irritante, minha capacidade de encontrar coisas onde não possui, e que no final, me encontro só... eu e minhas lágrimas existentes de torrenciais e involuntários achismos, pensamentos, loucuras, solidão.
A inconstância acabou de bater a porta de saída, não olhou para trás e nem se despediu, acho que ficou incomodada com o fato de as lágrimas não quererem mais cair, de a solidão ter se desfeito com a presença da pessoa que amo e com a minha coragem de admitir onde eu peco e onde tenho que mudar. Eu sei, eu vou, eu posso. Eu sempre conjugo a minha vida a minha maneira, e isso dá certo!
Sorrisos leves ;)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Um amor puro !



O que há dentro do meu coração eu tenho guardado pra te dar.
E todas as horas que o tempo tem pra me conceder, são tuas até morrer.
 Djavan - Um amor puro

Aos meus olhos.


O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol. As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal. Encostado naquele portão meio enferrujado e com características sombrias, entre tantas pessoas encontrava-se a figura de um homem, as sensações de movimentos e cor embelezavam seu semblante apaixonado. Fez-se perceber uma vida simples com atitudes simples. Tudo simples. Porém, encantador. 
Aquele olhar vazio e distante, colorido por um castanho enobrecedor, os cabelos levemente arrepiados movimentando-se com a brisa de outono, uma boca bem delineada, pele rosada, ombros largos, corpo definido. A impressão de ser uma pintura de um quadro visto apenas nos sonhos considerados inalcançáveis. Maldita falta de crença no destino.
Aventureiro, jovial, disserto, valente, despreocupado, trabalhador, antagônico, viajante de estradas e pensamentos. Profundo, simples, honesto. Apaixonante, enlouquecedor. Suas formas, suas cores, seus movimentos, seus olhares. Tudo cativou. Crescentes distúrbios internos em um breve espaço de tempo a contemplá-lo.
Admiração e paixão em singelas palavras descritas como as folhas deste outono ao vento. É um homem, é o meu homem. O homem que passa pela vida, marcando-se na minha.
Carol


Por falta de pensamentos e devaneios persistentes, tornarei público um texto descritivo produzido por mim a uns meses atrás, para um trabalho da faculdade -acreditem. É dedicado ao homem da minha vida, que me olhou, me encantou, me transformou.

ps: eu te amo amor!

domingo, 12 de setembro de 2010

Paciência!

É, Santo Agostinho costumava dizer que "a recompensa da paciência é a paciência" e sei que pra bom entendedor, essas poucas palavras bastam. De fato, com toda perseverança que me cerca e cultivando até a paciência que eu nem possuía, consegui aqueles objetivos tão almejados por mim, me tornando, portanto, uma pessoa muitíssimo mais virtuosa (palavras de uma amiga). Foi preciso esperar um pouco... inaugurei o movimento de conquista, pûs as engrenagens em andamento e continuo observando o brotar da plantinha, pacientemente. Não me permitir levar por inseguranças infundadas, nem tampouco por uma tola ansiedade, senti que era importante. Dei tempo ao tempo e tive fé, as coisas aconteceram conforme eu desejei, mais precisei esperar e com o passar dos dias eu percebi que está espera trouxe apenas prazer e felicidade, além de muita paz de espiríto. Quando aprendi a desenvolver as importantes virtudes da paciência, eu desfrutei da mais bela prova da conquista do meu esforço diário. Hoje, eu me realizei. Mais meu exercício de paciência continua, afinal, quero mais conquistas. E assim, sigo em frente, com fé !

Uma semana, pacientemente, cheias de conquistas ;*

entre devaneios!

' Típico pensamento-nada-a-ver:
sossega, o que vai acontecer acontecerá.
Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará.'


Caio F.

sábado, 11 de setembro de 2010

' melhor pra mim !

 

'Olhando o relógio o tempo não passa quando eu me afasto de você, mas se de repente ele fica apressado e as horas disparam é só porque encontrei você. E aí tudo muda (...) A ciência confirma os fatos que o coração descobriu, nos seus braços sempre me esqueço de tempo, espaço e no fim tudo é relativo quando te fazer feliz me faz feliz.
Se a história for sempre assim melhor pra mim !'
Melhor pra mim- Leoni

espero .


Amor é isto?! A dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. E neste espaço o amor só sobrevive graças a algo que se chama saudades. Quem não pode suportar a dor da separação não está preparado para o amor [...]
Só nos resta ficar à espera. E, quando ele volta, a alegria volta com ele. E sentimos então que valeu a pena suportar a dor da ausência, pela alegria do reencontro.

Rubem Alves in Ostra Feliz Não Faz Pérola.
 
                 
' E hoje, fui feliz ao teu lado, assim como todos os nossos dias. Agora sinto tua falta, uma falta gostosa, porque sei que com algumas horas você estará de volta e seremos felizes mais uma vez.

Ps: eu te amo amor !

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

... pois é !


 
 
Deixa estar que o que for pra ser vigora. ♪.

domingo, 5 de setembro de 2010

Bem estar.


Sono e cansaço, a semana acabou e deixou boas recordações. A certeza de um 'recomeço', de um motivo pra eu acordar cada dia mais disposta a enfrentar qualquer pensamento negativo, certeza ainda maior de um amor pleno por minhas amigas, por meu namorado, pela minha vida.
Reprogramando meus afazeres diarios que estavam tumultuados e desistimulantes, se a preguiça atacar ja armei minha defesa. Amanhã começa uma nova semana e estou super animada para o que ela reserva para mim, esperançosa com esse feriado e com as mudanças que estou imaginando que vai acontecer depois dele. Falarei sobre elas depois, pois agora minha cama, meu travesseiro, meus lençois (todos com o maravilhoso cheiro do meu amor) chamam por mim.
Uma semana colorida e cheia de vida para nós, afinal merecemos! :)
Fim de semana chegou. Sábado. Correria, afinal o dia voa. Esse foi, digamos, bem especial.
Fazia tempo em que não usufruia de pequenos instantes desses que fazem toda diferença. Amigas... quantas saudades eu tinha delas e de relembrar os benditos tempo do colégio ou aqueles tantos outros que passamos em situações diversas, foi bem legal. Almoço com uma, sorvete com outra e com todas elas juntas, lembranças, carinho, companheirismo, amizade, um amor sincero e desmedido.
O dia passa, a noite vem. Noite de céu estrelado, de emoções conturbadas, de espera, de realização, de 'recomeço', de felicidade. É nesses dias em que eu tenho a plena certeza do quanto eu quero algo além com ele. Conversas, nostalgias, abraços, beijos, corpos colados, filme, carinhos, demonstrações de amor, de companheirismo e finalmente, cama, adormecemos juntos, sussurrando palavras ininteligíveis para leigos de amor.
Para o meu sábado, as palavras fogem, falham, escapam-se e perdem-se em tudo o que vivi e senti.
Agora, estou rumo ao meu domingo, com a esperança que seje tão bom quanto o dia anterior. À começar por este instante !

“A presença física é a mais pobre das presenças”, mas quando ela é sublimada, torna-se parte de um todo e intensifica o que já existe. Não depende de estar perto da pessoa, mas se há o sentimento puro e verdadeiro, essa proximidade se plenifica.

Pe. Léo

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"... eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mais tanta coisa que vou ficar calada um tempo enorme, só olhando você sem dizer nada... só olhando e pensando como você me doí de vez em quando."
Caio F.


Uso as palavras da intimidade alheia para revelar aquilo que encontra-se subtendido no meu íntimo, bem inquieto e pertubador. Estou há soluçar nostalgias, mas meu exercício de paciência continua!
(Silêncio)


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Inspiração.

Simples e complexo fanatismo meu pelas palavras, as minhas particulamente. Mera necessidade de poetizar, textualizar, traduzir, expandir... pensamentos vagos, loucos, desodernados e tão intimistas.
Por vezes em silêncio desejei sumir daqui, ou até quis viajar mesmo acalentada aos meus cobertores; por vezes molhei folhas com lágrimas e não me senti tão sozinha, mesmo na solidão. ESCREVER! Me encontra quando me perco, ou resolvo me esconder, me liberta da prisão que eu mesmo crio, derruba os muros que eu mesma construi e me ajuda a sonhar mais alto, voar e alcançar a leveza das nuvens. Concretiza sentimentos, aproxima pessoas, afasta pesadelos e desfruta de um arrebatadora paixão.
Louca pelas mais dificeis, encantada com as mais usadas e inspirada com todas elas juntas; PALAVRAS que me fascinam e me faz crer que eu jamais estarei só. Afinal, tudo que eu tenho, tudo que sou e que vou levar sempre comigo. Meu bem maior! Não sei se possuo competência de usá-las, mais o carinho há de compensar.
INSPIRAÇÃO, se é isso que me tem ao certo.
Sorrisos leves, Carol. :)

Oi, voltei !


Folhas limpas, amor revigorado, um pouco de tempo disponível e minha paixão desvairada por palavras, tudo certo.
Depois de pendurar a plaquinha pra ser feliz resolvi recomeçar, criar um novo espaço, bem íntimo.
A porta novamente se encontra entreaberta para a visitação alheia, se quiser, pode entrar. Sacei sua alma com intimidades.
Seja bem vindo !
Beijinhos da Carol :)