domingo, 3 de abril de 2011

.... isso aê!



(...) eu sou inteiramente tragada pela pessoa que amo. Sou como uma membrana permeável. Se eu amo você, eu lhe dou tudo que eu tenho. Dou-lhe o meu tempo, a minha dedicação - tudo. Se eu amo você, carregarei para você toda a sua dor, todas as suas dívidas, protegerei você da sua própria insegurança, projetarei você em todo tipo de qualidade que você na verdade nunca cultivou em si mesmo. Eu lhe darei o sol e a chuva e, se não estiverem disponíveis, dar-lhe-ei um vale de sol e um vale de chuva. Darei a você tudo isso e mais, até ficar exausta e debilitada que a única maneira que terei de recuperar minha energia será me apaixonar por outra pessoa.'
 Elizabeth Gilbert no livro Comer, Rezar, Amar.


Eu ainda completo as sábias palavras da experiência de Liz argumentando que eu, tendo passado por uma história semelhante, acabo de  tomar essa decisão tão definitiva de não te esquecer, pois eu sei que isso eu não conseguiria, mais te deixar apenas nas minhas lembranças mais agradáveis e virar a página, me colocar na ativa outra vez, me dá outra oportunidade e ser a membrana permeável de outro, quem sabe... toda essa situação meio constrangedora para mim porque eu lhe dei tudo, e de nada adiantou. Eu queria RECIPROCIDADE, e talvez eu tenha amado só e dado tudo de mim só. E depois disso, cansei, simplesmente!

Um comentário:

  1. Pequena,
    Talvez o problema foi esse... você deu tudo! E quando agente da tudo esquecemos de nos presentear com amor proprio a nós mesmas.Esquecemos de NOS dar tudo!Sabe...
    Mas se preocupa não, todas as experiencias vividas tem um proposito e até mesmo as cicatrizes, em determinado momento viram trofeis.
    beijo menina linda!

    ResponderExcluir