domingo, 15 de maio de 2011

Como estou agora.

Nesses dias que se sucederam pensei em vir aqui tantas vezes, recuei no caminho. Fiz diversos rascunhos com frases ou textos melancólicos, expressivos ou eu, simplesmente, mas foi parar no meu cesto de lixo como bolinhas de papel. Foi uma semana reflexiva, meio angustiante, defensiva, estressante... me deixei inerte, como quem apenas assiste um filme, só para ver o que tava acontecendo, não adiantou., o tempo só passou e eu nada fiz de novo para mudar. É, aqui estou eu, a um passo de ficar mais velha, mais precisamente um dia, assistindo noticiarios na televisão de desastres, conflitos, sofrimentos, lendo informações de quem não me interessa ao invés de tentar um novo planejamento e a concretização deste. Chorei muitas vezes sem nem saber o motivo, chorei por saber o motivo, querer transformá-lo e não poder, a decisão não dependeria só de mim. Fiquei com vontade de expor tudo o que eu sinto, dispensar tudo o que não mais me agrada e ficar apenas com o que eu considero bom pra mim, mas uma vez faltou coragem e a decisão não dependeria só de mim. Ri, sonhei, agradeci... mas não em aproximei do que eu realmente tive desejo, quis; fixei meu olhar, respirei fundo, tremi por dentro, controlei, a decisão não dependeria só de mim. Acho que por não depender só de mim é que eu estou inerte, é que também prefiro ficar assim, até eu perceber que foi o fim, e que agora a decisão é compartilhada e também é minha. Não sei descrever o que eu senti, não sei descrever como eu passei o restante dos dias, não sei descrever nem o que eu estou pensando agora, acredito até que por essa razão que eu vim e ao contrário do que fiz com os rascunhos, aprisionei minha razão por instantes e tou deixando meu coração falar mais alto, sem cortes, sem backspace. Se eu tivesse descoberto antes o quão ruim é está como estou agora, talvez tivesse feito algo diferente, não que eu me arrependa, porém eu não estaria desnorteada, confusa, chata; não estaria como estou agora.


 
Ps: Dedicatória a minha mãe pelo dia 8 de maio. 
Mãe, parece meio clichê mas não sei definir o amor que eu sinto, porém posso te dizer que neste dia que passou eu me orgulho de dizer que tudo que sou eu devo, também, a você, fonte de minha vida, razão da minha existência e mesmo sendo tão diferentes ou tão iguais é sempre o meu porto seguro, minha zona de conforto, a certeza de mão estendida, de amor garantido. Eu te amo infindavelmente em um tempo eterno, sem medições. Feliz seu dia!

Ps²: Giulia meu amor, feliz aniversário,
que o florescer da sua adolescência seja
doce e cheio de felicidades!                                     


Nenhum comentário:

Postar um comentário