terça-feira, 17 de abril de 2012

é como Caio já disse..

'Ando tropeçando em absurdos. Em desassossegos também. 
Tem gente que tirou o mês pra me chatear,
 me colocar pra baixo, 
me jogar em cima um amontoado de energias ruins. 
Tem gente que tem esse dom. 
De não ser feliz e querer enferrujar o sorriso alheio.'
Caio F.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

entende?

Quanto blá blá blá. Isso me irrita tanto... pra que insistir em voltar atrás de algo que não tem mais nada a ver? Pra que insistir em querer falar sobre algo que não faz mais sentido, não presencio mais? Velho, será que é tão difícil de reparar que eu não me lembro mais? Não penso, não quero, não me faz bem e longe tá bem melhor? Aiin, tem gente que consegue tirar outra do sério, tem gente que quer saber mais dos sentimentos e pensamentos alheios do que as donas deles, tem gente que acha que as coisas são sempre do jeito que elas vivenciariam e ponto.Deixa lá. Eu sei que sente falta, que um dia talvez seja necessário que conversemos, que ele esclareça o que aconteceu. Possa ser que quando nos vejamos depois desses 1 mês e pouco algo ainda balance as estruturas, mas não significa que tudo que passou foi amor, NÃO FOI, entendeu? NÃO FOI. Eu não tou sofrendo, eu não sofri e até as mágoas que eu senti hoje são meros desprezos, ele vive a vida dele e eu a minha, assim estamos bem. Para mim, hoje, com o coração aberto, a sensação que eu tenho é que não aconteceu nada, é como se esse capitulo da minha história tivesse sido borrado e se encontrando ininteligivel, mas sendo que nada disso me incomoda, afinal, não foi um capítulo dos mais importantes, foi bom, aconteceram coisas legais, sim, mais não foram as mais importantes do mundo para eu está tendo que vivenciar em cada conversa e tendo que está sofrendo como acham que eu estou. Ah, outra coisa, essa de tentar justificar o erro para mim não cola, não existiu proteção. Existiu egoísmo. E são essas coisas que me fazem acreditar que o tempo não vai direcionar nossos caminhos para o mesmo lugar, porque para esse assunto, a egoísta agora sou eu. Eu me sinto bem sozinha, eu vejo que o futuro de nós dois era tão incerto, eu já estou vivendo outras coisas, além de que quando eu falo do meu ex, eu não falo dele, eu falo do homem que ainda vive em mim, e então eu não vejo razão para ter que tá pensando, para ter que tá falando, para ter que me explicar, para ter que tá querendo entender, ter que voltar atrás, correr atrás, conversar, não vejo e eu não quero. Mas tem gente que não entende... e me deixa aqui sem paciência, nervosa, irritada, bem irritada. E não são pelas mágoas, não são. Simplesmente é porque não existe mais nada.

domingo, 15 de abril de 2012

meu caos.

Quando tudo parece distante e frio, quando parece que não há mais espaço e possibilidade de acreditar, de ver ou de reinventar você na minha vida, eu encontro esse amor que ainda sinto em qualquer pequeno detalhe de uma vida cotidiana - seja em uma flor, um pássaro, o vento, seja uma música, uma conversa, uma bebida, uma festa, outra presença, pequenos gestos. E ela se torna ainda maior com a minha curiosidade de saber se essa falta também faz parte da sua vida, se as lembranças são tão fortes, melancólicas e se faz tão presente. É como se cada vez que eu fosse partir para algo que você não se encaixa, ela vem e me devolve você, mas você não vem junto. O problema se encontra aí, no choque de realidade, onde as lembranças são só lembranças, você é só você, sem mim, longe de mim, mas dentro de mim, e eu, sou eu, eu apenas, sem você!

o que passa nessa cabeça?



"Fico tão cansada às vezes, 
e digo pra mim mesma que está errado, 
que não é assim, que não é este o tempo, 
que não é este o lugar, que não é esta a vida. 

(...) e fico horas sem pensar absolutamente nada "

Só, e só!

"Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; 
e por tudo isso, ando cada vez mais só."

O fim do último!

Me calei tanto sobre o fim desse meu último relacionamento. Me calei pelo cansaço de ter que sempre dizer as mesmas coisas a todos... todos que vieram o tempo todo dizer que já sabiam do final, todos que diziam que acreditavam que seria algo duradouro. Fiquei cansada de ouvir histórias - daquelas bem ladainhas - todos os dias, cansei de ter que me calar sobre essas histórias.
O que aconteceu nos 4 meses de outubro à fevereiro foi algo surpreendentemente mágico. Uma magia bela e única. Talvez ninguém entenda que foi algo arrebatador, que tirou os pés do chão e mexeu com o juízo que é evidentemente presente em mim. Mas depois de 4 meses descobrimos que foi algo vazio. Vazio de amor. Vazio de honestidade.
Fiquei machucada não pelo término ou porque o estava amando, não, não foi, eu não o amava, o carinho que eu sentia por ele estava camuflado na empolgação das coisas boas que eu sentia quando estávamos juntos. Fiquei machucada por como todo o fim e seus posteriores foi descoberto e exposto para mim. Fiquei machucada pela falta de sinceridade, pela hipocrisia, pela cara de pau. Fiquei machucada pela mágoa que estou sentindo. É uma mágoa que cresceu, cresceu... hoje já não faz diferença, mas eu sei que ela continua presente.
Mágoas porque eu estava quieta no meu canto, tentando resolver uma situação que parecia sem fim de um outro relacionamento que estava conturbando a minha vida e fui surpreendida por uma lábia que me convenceu que eu poderia ir que o terreno era seguro. Mágoas porque depois de tantas juras, planos e promessas eu descobri que tudo era uma farsa, algo montado (tá, eu não acredito que algo foi sincero), para mim não passou de tentativas desesperadas de manter o passado distante enquanto ele ainda estava tão vivo e tão presente dentro dele. Mágoas porque nada foi esclarecido.
Hoje que estou só, não penso nele, penso naquele cara que eu amei antes dele e descubro o que era amor e o que foi relacionamento. Hoje que estou só, eu desejo que ele que me fez passar por tantas coisas não muito agradáveis nesse último mês, não se arrependa da decisão tomada e que seja feliz. Hoje que estou só, descubro que nessa solidão talvez eu esteja melhor.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

e ponto.

SAUDADE, SAUDADE, SAUDADE... 
QUANTA SAUDADE

Re-lembrando coisas que passaram...

"Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas.Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei."

... LAVANDO A ALMA!



hoje, assim.

Uma saudade irracional, um aperto no peito e aquela velha solidão que ainda entra pela porta da frente e invade todo o espaço em que está ocupado pela presença do meu eu. Fragiliza a minha alma, pesa nos ombros. Uma falta absurda que consome as minhas forças, suga a minha energia, me desgasta fisicamente e emocionalmente. 
Moída, vazia e só,
 aqui estou eu!


terça-feira, 10 de abril de 2012

vem?!


Quero me perder...



...me prender...


... em você!

Te quero. 

em mim!



Depois desse 1 ano e 5 meses sem você aqui ao meu lado, por completo, atravessei períodos muito difíceis, quis ficar, quis ir, tentei outro relacionamento, procuro viver minha vida com festas, amigos, livros, músicas, paixões, sendo feliz... mais o amor, o meu amor por você, aquele que tanto acreditei ter perdido, diminuído, acabado, permanece tão quente, tão vivo e tão presente. 
Ah, e eu que pensei que conhecia esse tal de amor...


" No amor, em algum momento, você terá que ser ingênuo e acreditar. Terá que largar uma vida, refazer sua vida. Terá que abandonar a filosofia pessimista, a inteligência solteira do botequim e se declarar apaixonado. Terá que ser incoerente, contradizer fundamentos inegociáveis. Terá que rasgar a certidão negativa, a proteção bancária, os manifestos de aversão ao casamento e filhos. Não dá para ser esperto sempre. Não dá para ser experiente sempre."
— Fabrício Carpinejar.





Não vejo a hora de deixar de ser eu para ser nós! 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Até há explicação...

... mas nada que eu disser agora vai arrancar essa sensação de mim.
É como já disse o saudoso Caio Fernando: "  Preciso de um pouco mais de vitalidade. Tenho tido uma sensação de velhice, de desânimo e principalmente, de desamor."

Vem abril!


O começo de um novo mês traz uma sensação boa de que tudo vai mudar, tudo vai ser diferente, as coisas vão ser tão boas, os ares tão leves, as ondas (aquelas invisíveis) tão positivas e eu, carregada de esperança, serei tão mais bonita, mais feliz, mais eu. Que esse novo mês leve tudo de ruim que março trouxe, que leve as dores que em março doeu, que apague as marcas que março deixou, que complete a felicidade que em março apontou. De verdade, que abril abra novas portas, abra a oportunidade de conhecer novas pessoas, novos lugares, que abril abra minha vida e penetre nela com tudo de melhor que o Universo conspire para mim. 
Vem abril!


Estar aqui ou não?!

Cheguei tanto a pensar em desistir disso aqui, até perceber que pode o tempo passar, eu demorar de escrever, mais é aqui que estão depositadas as minhas maiores esperanças, são nas palavras agradáveis ou ruins que estão a fé de renovação, de estabilidade. É para aqui que sempre vou voltar, que sempre me (re)conhecerei, me terei de novo para mim. E isso que importa. Então aqui permanecerei.