Quando tudo parece distante e frio, quando parece que não há mais espaço e possibilidade de acreditar, de ver ou de reinventar você na minha vida, eu encontro esse amor que ainda sinto em qualquer pequeno detalhe de uma vida cotidiana - seja em uma flor, um pássaro, o vento, seja uma música, uma conversa, uma bebida, uma festa, outra presença, pequenos gestos. E ela se torna ainda maior com a minha curiosidade de saber se essa falta também faz parte da sua vida, se as lembranças são tão fortes, melancólicas e se faz tão presente. É como se cada vez que eu fosse partir para algo que você não se encaixa, ela vem e me devolve você, mas você não vem junto. O problema se encontra aí, no choque de realidade, onde as lembranças são só lembranças, você é só você, sem mim, longe de mim, mas dentro de mim, e eu, sou eu, eu apenas, sem você!
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