O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol. As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal. Encostado naquele portão meio enferrujado e com características sombrias, entre tantas pessoas encontrava-se a figura de um homem, as sensações de movimentos e cor embelezavam seu semblante apaixonado. Fez-se perceber uma vida simples com atitudes simples. Tudo simples. Porém, encantador.
Aquele olhar vazio e distante, colorido por um castanho enobrecedor, os cabelos levemente arrepiados movimentando-se com a brisa de outono, uma boca bem delineada, pele rosada, ombros largos, corpo definido. A impressão de ser uma pintura de um quadro visto apenas nos sonhos considerados inalcançáveis. Maldita falta de crença no destino.
Aventureiro, jovial, disserto, valente, despreocupado, trabalhador, antagônico, viajante de estradas e pensamentos. Profundo, simples, honesto. Apaixonante, enlouquecedor. Suas formas, suas cores, seus movimentos, seus olhares. Tudo cativou. Crescentes distúrbios internos em um breve espaço de tempo a contemplá-lo.
Admiração e paixão em singelas palavras descritas como as folhas deste outono ao vento. É um homem, é o meu homem. O homem que passa pela vida, marcando-se na minha.
Carol
Por falta de pensamentos e devaneios persistentes, tornarei público um texto descritivo produzido por mim a uns meses atrás, para um trabalho da faculdade -acreditem. É dedicado ao homem da minha vida, que me olhou, me encantou, me transformou.
ps: eu te amo amor!