Sentados numa mesa de bar, corpos relaxados, olhares dispersos, conversa descontraída, pequenos risos soltos. De repente o corpo dela contrai, o estômago embrulha, o coração dispara, a boca balbucia palavras rápidas e nervosa... nada do que se foi pensado. Por mais que tivesse percebido o seu amadurecimento pessoal e a estagnação dele, ela quis TENTAR. Queria se arrepender por ter tentado, desistir por ter tentado, ter a consciência que, simplesmente, tentou. Ele não. Disse não. Não disse não. Ela que entendeu como um não. Ele disse algo incerto. Incerto como o que vinha acontecendo entre eles. Incerto como ela acha que foi os olhares e os sorrisos dele que não correspondia com as respostas dadas. Incerto como eles dois. Ela não sabe o que toda essa incerteza significa. Significa o que? Significa nada, talvez. Ela que talvez, é idiota a ponto de pensar que ainda há esperança, que tudo vai voltar ao seu lugar ou o que ela chega a achar que é o seu lugar. Pura tolice dela, talvez, SÓ ILUSÃO!
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